O que, de fato, importa?
O que leva tantas coisas pequenas a um patamar tão superior? Digo, quando elas se tornam indispensáveis?
Poucas vezes vejo cerâmicas decidindo vidas.
Mas vejo.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Reencontro.
Os braços deles se abrem, aguardando o encontro.
O tempo passou e os dois são os mesmos. Mais maduros, com cabelos já mudados. Ainda assim, são os mesmos.
Não falam. Pra que?
Há um breve - mas nada discreto - sorriso. Há um choro.
O abraço parece querer retomar todo o tempo perdido. Compensar cada segundo de solidão e sofrimento.
Besteira. O sofrimento já ensinou tudo, nada vai ser desfeito.
Resta aos dois descobrir o que pode ser (re)feito.
O tempo passou e os dois são os mesmos. Mais maduros, com cabelos já mudados. Ainda assim, são os mesmos.
Não falam. Pra que?
Há um breve - mas nada discreto - sorriso. Há um choro.
O abraço parece querer retomar todo o tempo perdido. Compensar cada segundo de solidão e sofrimento.
Besteira. O sofrimento já ensinou tudo, nada vai ser desfeito.
Resta aos dois descobrir o que pode ser (re)feito.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Um mate e um diálogo. Curtos.
Sentaram -se os dois - ele e ela - sob os galhos secos de um ipê sem cor. O mate, recém cevado, aquece, vez por vez, o corpo de cada um. O silêncio não se desfaz.
A árvore é mera formalidade. Não há folhas, flores nem cores. Não há sombra.
Também não há sol. Só o frio.
Trocam eles olhares tristes, cheios da dor que os invade pela crescente distância imposta entre dois corpos que só conheciam o amor até então.
É o último mate. A última conversa.
O passado os havia ensinado o que o amor era, e certamente eles sabem que ali há esse sentimento vivo. Ainda assim, não mais o querem. Não daquela forma.
Ele estende a mão, com pouca firmeza ao segurar a cuia. As mãos que se tocam quando o mate é passado transferem a mistura de amor e desejo contidos em cada um deles.
Ele repete que a ama, ainda que ela tenha dúvidas quanto a isso, e, com lágrimas nos olhos, promete lutar contra seus próprios sentimentos e não mais viver por ela. Tolice. Os dois sabem que não há forçaspara uma luta tão desgastante e tão injusta.
A partir dali, cada um teria sua cuia e sua solidão. O amargo da falta que o amor lhes faz vai ser diferente para eles. O ipê não mais florescerá.
Eles já conhecem a dor de cada segundo sem que seus olhares encontre o rosto do outro, sem que os corpos e almas se completem como costumava ser em outros invernos.
Tudo bem, ela sabia que conseguiria viver com isso.
Ele sabia que não mais viveria.
A árvore é mera formalidade. Não há folhas, flores nem cores. Não há sombra.
Também não há sol. Só o frio.
Trocam eles olhares tristes, cheios da dor que os invade pela crescente distância imposta entre dois corpos que só conheciam o amor até então.
É o último mate. A última conversa.
O passado os havia ensinado o que o amor era, e certamente eles sabem que ali há esse sentimento vivo. Ainda assim, não mais o querem. Não daquela forma.
Ele estende a mão, com pouca firmeza ao segurar a cuia. As mãos que se tocam quando o mate é passado transferem a mistura de amor e desejo contidos em cada um deles.
Ele repete que a ama, ainda que ela tenha dúvidas quanto a isso, e, com lágrimas nos olhos, promete lutar contra seus próprios sentimentos e não mais viver por ela. Tolice. Os dois sabem que não há forçaspara uma luta tão desgastante e tão injusta.
A partir dali, cada um teria sua cuia e sua solidão. O amargo da falta que o amor lhes faz vai ser diferente para eles. O ipê não mais florescerá.
Eles já conhecem a dor de cada segundo sem que seus olhares encontre o rosto do outro, sem que os corpos e almas se completem como costumava ser em outros invernos.
Tudo bem, ela sabia que conseguiria viver com isso.
Ele sabia que não mais viveria.
Relembrando o que já escrevi...
Somos o que a vida uniu
O que o mundo jamais será
Somos, antes de tudo, o amor
Personificado. Multiplicado
Somos um
A lua ou o sol
Ou os dois
Tudo o que se completa
Tudo o que é único. Lindo!
Somos, ora, o que queremos ser
E o que ninguém consegue.
Em meio ao que é comum
Somos o desconhecido
O novo e inalcançável
O modelo
Somos, pois, fonte de sentimentos
Somos o espelho
Sem passagem ou demais reflexos
Somos o que há
Somos Tudo
Somos um do outro.
Diego Neves (Algum dia, em algum mês de algum ano)
O que o mundo jamais será
Somos, antes de tudo, o amor
Personificado. Multiplicado
Somos um
A lua ou o sol
Ou os dois
Tudo o que se completa
Tudo o que é único. Lindo!
Somos, ora, o que queremos ser
E o que ninguém consegue.
Em meio ao que é comum
Somos o desconhecido
O novo e inalcançável
O modelo
Somos, pois, fonte de sentimentos
Somos o espelho
Sem passagem ou demais reflexos
Somos o que há
Somos Tudo
Somos um do outro.
Diego Neves (Algum dia, em algum mês de algum ano)
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Despedida.
Mais uma vez os corpos se tocam
Ainda que, por eles mesmos, proibidos
Até o limite imposto pela indolente razão
Os olhares - o sedento e o triste - se encontram
O toque se desfaz
O calor se dissipa
A distância é imposta
nessa última vez
E o amor
Morre (?)
domingo, 2 de maio de 2010
Integrais e mais Integrais.
As postagens do I&C voltam em uma noite diferente.
Há poucos minutos, ouvi falar em blog e logo minha página, há muito abandonada, me veio à mente.
O notebook, jogado na mesa sobre pilhas de exercícios de Equações Diferenciais, parece satisfeito por poder exibir novamente a página de edição do Integrais.
Posso dizer que estou fugindo um pouco das integrais e derivadas que já me deixaram de saco cheio por hoje. Talvez seja falta de jogar na web novamente um pouco do que eu penso.
Ah, essas Integrais...
Há poucos minutos, ouvi falar em blog e logo minha página, há muito abandonada, me veio à mente.
O notebook, jogado na mesa sobre pilhas de exercícios de Equações Diferenciais, parece satisfeito por poder exibir novamente a página de edição do Integrais.
Posso dizer que estou fugindo um pouco das integrais e derivadas que já me deixaram de saco cheio por hoje. Talvez seja falta de jogar na web novamente um pouco do que eu penso.
Ah, essas Integrais...
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