sábado, 28 de fevereiro de 2009

Mas e a tal carta...

Tenho acompanhado as últimas postagens dos blogs santiaguenses, sempre evitando algum comentário, ainda que tenha ficado indignado com certos termos usados e acusações baixas por uma das partes.
Bem, pelo menos por enquanto, não pretendo me manifestar a respeito disso. Até porque ninguém precisa de um guri "metendo o nariz" onde não lhe diz respeito.
Porém, em um post atual de um blogueiro da terrinha, pude ler uma carta enviada pelo Oracy, a respeito do caso da estátua.
Não vou entrar nos tantos assuntos e discussões que isso tem levado, mas sim, certas coisas que notei no próprio Oracy através das palavras escritas por ele...
Quem sabe, pareça uma bobagem escrever um post sobre isso, aos olhos de alguns, mas por estar de saco cheio da postura muitas vezes adotada por ele, não me contive.

Pude perceber o ponto de vista dele a respeito da estátua (e um português, no mínimo, estranho. Deve dar um trabalho e tando editar um livro do Oracy). Nota-se o desprezo do homem apenas pelo modo em que se dirige a ela ainda na primeira linha.
Em seguida, afirma que ela foi feita com material vagabundo, talvez esquecendo que aquele tipo de pedra é um dos mais utilizados para esse tipo de trabalho, justamente por sua composição e fácil modelagem.
Disse ele que o monumento parecia um "monstrengo", gordo, baixinho, com as calças amarrotadas (poderíamos ter tentado usar um ferro elétrico ali), como se fosse um mendigo. Isso tudo fora as mãos com tamanhos distintos e outras imperfeições que conseguiu notar.
Imagino que tenha perdido umas 12 horas procurando imperfeições no monumento. Vai ver, estava em férias.

Nada estranho ler essas coisas vindas desse homem. Afinal, nada que é feito pelos outros é de bom gosto. Podia notar o ar de (metido a) superior do seu Dorneles desde os meus primeiros anos de colégio, quando o velhinho "simpático" estava sempre pelos corredores da Escola da URI e fazendo caricatura dos alunos.
Depois de um tempo, ele e alguns seguidores tentaram me convencer que artista, em Santiago, é ele e ninguém mais. Bom? Só ele! Qualquer um que tentasse escrever alguma coisa na cidade estaria sempre longe de chegar aos pés do Oracy.
Eu achava engraçado, afinal, desde pequeno eu lia as obras dele e nunca vi nada especial. Imaginei que fosse puro respeito pela idade e experiência dele, nada mais. As obras inusitadas até que eu achava interessante. Afinal, eu era uma criança.

Agora eu vejo esse tipo de comentário petulante do Oracy a respeito do monumento, que fazia parte de uma das obras mais importantes já feitas em Santiago. Obra que, aliás, movimentou todo o pessoal envolvido com a cultura no município, e ainda o exaltou em diversos momentos.
Quem sabe essa indignação seja porque essa obra fez que os santiaguenses lembrassem que o Oracy não foi a única pessoa a fazer poesia por lá, sendo, comparado aos grandes escritores que já viveram na cidade, apenas mais um. E, me desculpem, longe de estar entre os mais importantes.
A presença dele, os livros publicados e um relativo respeito, pelo o que eu notei, se fez mais pelas amizades que pelo talento.
Não teria ele, pilotando sua bicicletinha, atropelado a estátua, por pura indignação por não terem usado os conhecimentos que ele (e só ele) passou a todos os santiaguenses a respeito das artes na tal escultura?

Mas, voltando à descrição da estátua, feita pelo Oracy...
Já que ninguém mais em santiago entende de artes, inclusive de estátuas, eu sugiro que ele ponha a mão na massa! Realmente espero que ele pare de colocar defeito em tudo o que os outros fazem, como quem diz "Eu e que entendo disso" e vá fazer alguma coisa pra melhorar. Esse tipo de comentário não ajuda em (desculpe) merda nenhuma! Ainda mais se ditos em uma carta a alguém que também não iria fazer nada a respeito.

Deem a ele o mármore mais resistente e ele vai fazer o novo monumento com perfeição. E eu quero ser o primeiro a ver o resultado!

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Obra com madeira de lei da Amazônia é alvo de disputa judicial nos EUA

Fonte: Globo Amazônia

Ipê brasileiro deve ser usado em piso de calçadão em Nova Jersey. Ambientalistas organizaram campanha contra compra do material.

O uso de madeira de lei brasileira na reforma do calçadão de Ocean City, balneário do estado de Nova Jersey, é o centro de uma disputa judicial entre a prefeitura da cidade e uma empresa que vende o material nos EUA.

Ambientalistas locais articularam uma corrente de e-mails contra o uso da madeira e afirmam ter conseguido o envio de mais de 100 mil e-mails à administração pública local. A confusão começou em 2007, quando Ocean City resolveu comprar ipê brasileiro para consertar um quarteirão do seu calçadão de madeira que fica na beira da praia. A área de pedestres de 4 quilômetros de extensão é uma das principais atrações turísticas do local.

Ambientalistas se mobilizaram e protestaram contra o uso de ipê brasileiro, já que havia uma resolução de 1997 da prefeitura para não usar mais madeira de florestas tropicais no piso do calçadão, como informa a agência Associated Press.
Em 2008, o conselho local (câmara de vereadores) deu prazo até 15 de outubro para receber as tábuas da fornecedora Grasmick Lumber Company. A entrega estava atrasada. Como a encomenda não foi entregue integralmente, a prefeitura de Ocean City resolveu cancelar o contrato com a madeireira e foi processada.

Nesta quinta-feira (26), os vereadores da cidade decidiram fazer um acordo com a empresa, estabelecendo que cerca de um quarto da reforma será feita com ipê. Para o restante, será usado um pinheiro norte-americano.

De acordo com a ambientalista Rhonda Van Wingerden, que ajudou a organizar o movimento contra o uso do ipê, os vereadores resolveram fixar a data de 15 de outubro para quebra de contrato porque havia pressão, inclusive de comerciantes locais, para que o material fosse usado.

Rhonda disse que para a reforma seria necessário ipê suficiente para cobrir cerca de 4 mil metros quadrados. A Grasmick Lumber, no entanto, entregou menos de 10% do total encomendado. Embora seja madeira declaradamente certificada (legal), parte dela não tem o selo que comprova a origem, afirmou a ambientalista. “Não há garantia, mesmo sendo certificada, de que a madeira foi extraída de forma sustentável”, acrescentou.

O diretor financeiro da Grasmick Lumber, Ron Leubecker, disse ao Globo Amazônia que a empresa não comentará mais o caso.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Rapidinhas da Zero.

Dom Aldo Pagotto, arcebispo de João Pessoa (PB), proibiu o padre (e deputado) Luiz Couto de exercer qualquer atividade relacionada ao sacerdócio. Tudo porque ele declarou, em uma entrevista, ser contra o celibato e a intolerância a homossexuais, além de defender o uso de preservativos.
O arcebispo se dizia obrigado a suspender o padre. Mais uma demonstração de que a Igreja prega, antes de mais nada, a intolerância, o preconceito e a ignorância.

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Os números do carnaval (espero que com muita camisinha e liberdade entre os "iguais") são positivos quando o assunto é trânsito. O RS teve o carnaval menos violento desde 2004, com 13 mortos nas estradas federais, estaduais e nas cidades.

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Poucas horas depois de as fantasias entrarem na máquina de lavar, as escolas gaúchas começaram a retomar suas atividades para o ano letivo. Ontem foi a vez das escolas particulares, e as demais devem voltar até dia 4 de março.

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Com lançamento previsto para abril por aqui, o novo CD da banda gaúcha de heavy metal Hibria, intitulado The Skull Collectors, figura entre os cinco mais procurados no Japão, competindo com o (péssimo) Chinese Democracy, dos velhotes do Guns. Além disso, há uma turnê prevista para esse ano pras bandas de lá.

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Com o objetivo de arrecadar dinheiro para a fundação de David Lynch, os remanescentes dos Beatles, Paul e Ringo, tocarão juntos em abril, no Radio City Music Hall, em Nova York.

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E o Grêmio...

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

E o vandalismo na Terra dos Poetas...


Hoje, ao abrir a página do Froilam, me deparei com uma notícia, no mínimo, revoltante.
A Rua dos Poetas, que renovou Santiago, elevando (e muito) o nível do centro da cidade pela sofisticação da obra, já sofre nas mãos dos vândalos que simplesmente ignoram a importância da Rua para toda a população.
Como pode ainda existir gente com uma mente tão pequena e irresponsável?

Resta minha indignação e vergonha por parte dessa gente sem consideração e respeito pela própria terra. Verdadeiros bandidos!
Depois de muito tempo sem passar por Santiago, estive por fora de muitos acontecimentos, inclusive esse. Só soube disso há poucas horas.
Então, Froilam, o silêncio dos blogueiros a respeito disso acaba por aqui. Muito bom teres lembrado e protestado contra essa aparente despreocupação.

Desculpem, mas não há como evitar pensar...
..marginal é marginal.

Prévia.

O assunto "música" anda um pouco longe das postagens do blog ultimamente.
Pra quem sentiu falta, uma (ótima) novidade: Em breve, postarei um bate-papo que tive com o pessoal do Grupo VOZ, um trio de músicos excepcionais que, além de conquistarem diversos festivais pelo país com suas composições, participaram recentemente do programa "Astros" do SBT.

Aguardem. Logo estará aqui no blog esse bate-papo para vocês acompanharem.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Fenavinho 2009

A serra gaúcha está movimentada. A já tradicional Fenavinho, que acontece em Bento Gonçalves, começou em 30 de janeiro e termina dia 24 de fevereiro.
São os últimos dias dessa festa, onde podem ser encontrados produtos dos mais diversos gêneros, além de ótimas opções de lazer.

Horários:
Horários de Visitação
Sextas-feiras, das 18 às 22 horas
Sabádos, das 10 às 22 horas
Domingos, das 10 às 20 horas
Segunda de Carnaval (23/02), das 10 às 22 horas
Terça de Carnaval (24/02), das 10 às 20 horasValor: R$ 5,00 p/ pessoa.
Espetáculos Cênicos
"Ópera Popular do Vinho"
Horário: 20hDias: 20/02 (sexta), 21/02 (sábado), 22/02 (domingo) e 23/02 (segunda de carnaval).

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Lá e cá.

Aqui, abrem as pernas, puxam o saco...
facilitam, dão o "jeitinho brasileiro" pra não desagradar...
as mulatas sentam no colo enquanto uma escola de samba inteira é movimentada para fazer um agrado ao visitante.

Lá, espancam, cortam, marcam, expulsam, humilham...
o mesmo povo hospitaleiro e puxa-saco.